Tuesday, April 22, 2014

1ª Festa MUTE @ Le Chat



Hoje inauguramos um novo formato de Party Report. Desta feita, será contado na primeira pessoa e por um elemento que faz parte do blog, mas que nem sempre, tem o devido destaque: Rashid do Deserto. Relembramos para quem não sabe, que Rashid do Deserto, é a peça que define em termos estratégicos, a forma como se desenrolam as operações no terreno, ditando assim, o sucesso e/ou insucesso de cada investida.

Leiam então a aventura do Rashid, no dia em que a Mute fez a sua primeira festa, no simpático Le Chat:

“Acordei mal amanhado. Tinha sonhado que era feriado e ia trabalhar. Felizmente, não passou de um pequeno susto. Era de facto feriado e não ia trabalhar. Tinha tirado um frango do campo do congelador na noite anterior. Combinei almoçar com o Almirante nesse dia. Como já sei o que é que a casa gasta, antes de me ir pôr a fazer o frango, liguei-lhe antes. Já tinha uma chamada não atendida do menino. Tipo, onze da manhã. Ligo-lhe de volta, conta-me uma grande história (what else?): que foi sair à noite, depois foi não sei onde, foi parar à casa não sei de quem, jogou três cartões de bingo no Panda, comeu um croissant de manteiga, um bolo na Praça do Chile, conheceu uma iraniana, comprou uma t-shirt a dizer “I Love Jamaica” e por aí fora.

As aventuras do Almirante, portanto. Conclusão da história: mais uma vez combinou almoço comigo antes de uma matiné, aparecer que é bom, temos pena. De qualquer forma e como gosto de ir bem apetrechado para estas coisas, não fiz a coisa por menos: limpei o frango do campo e uma garrafa de tinto. Pus-me a caminho.

Chegado ao recinto lá estava o Almirante nas suas movimentações habituais. Para ele não ter a mania que é esperto, parti-o logo todo: apareci-lhe com um cigarro electrónico. Ficou abismado. Parecia ele que estava perante a grande invenção do século XXI. A primeira pergunta que fez foi: é legal? Esclarecido que ficou sobre a matéria, deixei-o a chupar o cigarro e fui dar a minha volta. Em primeiro lugar, aquele Le Chat, de “chat” não tem nada. Vista brutal e com o solzinho que se pôs naquela tarde, melhor só mesmo na farmácia. Quando olho de novo para o recinto vejo o Iglesias a meter som.

Aproximo-me um pouco e deparo-me com uma frontline Winter Music Conference style. Desculpem lá a expressão, mas fazendo a analogia com o mundo automóvel, não havia ali nada, de Série 3 para baixo. Citando o General Wireless: “Sigura-te à borracha!” Tal foi a minha distracção com aquele “parque automóvel”, que de repente, já não sabia do telemóvel. Peço o do Almirante emprestado para ligar para o meu, grupo. Desligado. Trabalhinho a uma hora daquelas. Começo a andar, vejo uma bateria no chão. Uns metros à frente, o resto do telemóvel. Imaculado. Uma rapariga olha para mim e diz: “Tiveste sorte.” Larguei-lhe grande dica cinematográfica: “Às sextas, normalmente a sorte não me falha” ao que ela respondeu, “Combinamos para sábado nesse caso.”

Reparei também na grande popularidade que a fruta proporcionou junto da mesa do DJ, em particular, os morangos que desapareceram num ápice! Ah, o ananás também! Pareciam castanhas em dia de São Martinho.

Notas finais:

- as porteiras, cujo nomes desconheço, dão 10-0 a 85% da população feminina nocturna que conheço

- o tal Iglesias do Techno, partiu mesmo a loiça toda (opinião unânime recolhida no Estado Líquido, no Lux e no Europa)

-  cuidado com o que colocam nas bebidas, não me lembro de uma parte substancial da noite

- façam como eu e comam um frango do campo antes de irem para as matinés, não tive fome a tarde/noite toda"

PS: No próximo fim-de-semana, que será também mais longo, têm muito com que se entreter, a saber:

- Quinta-Feira a Connekt faz a sua 1ª festa no Ministerium convidando para a efeméride, Gregor Tresher
- Sexta-Feira celebram-se 40 anos em liberdade para os lados de Alcântara, com mais um Salão Elétrico no Faktory
- Sábado, o mesmo Faktory recebe na cabine, DJ Vibe, Magazino e Ari

Não se percam!

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