ESTUDO: consumo de ecstasy aumenta consideravelmente o nível de preocupações desnecessárias

Um estudo conduzido pela Universidade de Berkeley na Califórnia, concluiu que o consumo de ecstasy provoca uma psicose temporária (que pode durar vários dias), tendo como consequência um foco anormal por parte do consumidor em assuntos que pouca importância têm, mas que naquele momento, passam a ser uma prioridade para o último.

O estudo contou com mais de 1500 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 69 anos, e teve como cenário real, vários clubes, eventos e festivais no estado da Califórnia, nos Estados Unidos da América.

Entrevistado pelo Beaten by Cables, Henry Study Hard, chefe de equipa do centro de estudos da Universidade de Berkeley, revelou-se espantado com os resultados e com o tipo de preocupações que os participantes revelaram, a saber as mais citadas:

- "tenho tudo nos bolsos? perdi alguma coisa? deixa cá ver"
- "curto bué de ti.. mas olha.. mesmo a sério.. não é da broa, é que és mesmo fixe, gosto mesmo de ti! estou a falar muito não estou? desculpa, não te queria chatear.. estou a chatear não estou?"
- "tá aí alguém com bags?"
- "não consigo mijar"
- "será que vou ter dinheiro até ao fim do mês?"
- "onde é o after?"

O estudo conclui que este pico de preocupações desnecessárias - seja pelo momento inapropriado em que a preocupação ocorre, seja pela dimensão que a mesma assume - normalmente ocorrem quando o efeito do ecstasy está quase a atingir o seu pico e inicia a sua decadente queda.

PS: noticia parcialmente verdadeira

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Festival Forte: Jeff Mills abdica de hotel 5 estrelas para ficar no camping

O Festival Forte que tem lugar este fim-de-semana no castelo de Montemor-o-Velho, ficou marcado na noite de ontem por um episódio peculiar com Jeff Mills, o célebre DJ e produtor, também conhecido na scene por The Wizard.

Como é do conhecimento geral, os super DJs ficam sempre acomodados em hotéis de alto gabarito, com vista mar, escadas rolantes, tapetes persas e dançarinas do ventre.

Jeff Mills desta feita, no final do set, ficou de tal ordem encantado com o castelo, as pessoas e a vibe, que decidiu abdicar da sua estadia no hotel e ficar no camping a curtir com a malta.

Em declarações ao Beaten by Cables: "Estou maluco com isto.. faz-me lembrar uma festa de trance em Dubrovnik à qual fui tocar em 1992. O ambiente, o castelo, os sorrisos. Indescritível. Além disso, como sabes, uma grande parte da minha vida foi passada em Detroit, onde todos os domingos, um tio meu ensinou-me a arte do barbecue. Repara também que a palavra barbecue tem a em si mesma a palavra cue.. penso que está tudo dito."

PS: Notícia falsa

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Novo tema de V i L provoca tremor de terra em Lisboa

O DJ e produtor português V i L (sim, é assim que se escreve), terminou hoje, às 07h44 de Lisboa, um novo tema que promete revolucionar o mundo da música electrónica.

A intensidade da música é de tal ordem, que a Protecção Civil emitiu um comunicado, alertando todos os DJs que decidam passar esta música, para o fazerem abaixo de um determinado limite de som, sob pena de ocorrerem mais fenómenos como o que hoje de manhã atingiu Lisboa (um tremor de terra com intensidade 4.3 na escala de Richter).

Em declarações ao Beaten by Cables, V i L diz que o seu objectivo nunca foi prejudicar ninguém, muito menos provocar um sismo de 4.3 na escala de Richter, como o próprio diz: "Terminei a faixa e decidi ouvi-la um pouco mais alto nas colunas, como faço com todas as malhas que acabo de produzir. Uns segundos depois realmente senti uma energia estranha, e um ligeiro tremor mas pensei, bom, tenho que cortar um pouco os graves a isto. Qual é o meu espanto quando ligo a SIC Notícias e vejo que a culpa foi minha. Espero não arranjar problemas com isto."

Escusado será dizer que a dita faixa se chama "Earthquake" e que o lado B do dito EP, se irá chamar "4.3".

PS: Notícia falsa

Num registo mais sério, podem ouvir o V i L e a sua nova malha apoteótica no próximo dia 2 de setembro num evento da Vértice, link para o evento

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Lux e Ministerium passam a ter entrada por escalões de IRS

Num curto comunicado de imprensa, as discotecas Lux Frágil e Ministerium fizeram saber aos diversos meios de comunicação social, que nos dois últimos fins-de-semana de cada mês, as admissões de clientes nos espaços supracitados, serão feitas com base nos escalões de IRS dos últimos.

Quer isto na prática dizer, que os dois primeiros escalões de IRS ficam de fora da equação, ou seja, todos os cidadãos portugueses que declarem menos de 20.261€ em rendimentos brutos por ano, ficarão à porta, ou no limite, ser-lhes-à pedido um valor de consumo mínimo de 250€.

A medida está já a gerar alguma polémica, visto que se trata de uma clara discriminação, relativamente àqueles que têm rendimentos mais baixos. Fonte ligada ao processo garante que foram contactadas todas as autoridades relevantes para o efeito, e que não há qualquer ilegalidade do ponto de vista constitucional ou legal.

"É simples, os dois primeiros fins-de-semana de cada mês são para toda a gente, os dois últimos é para quem pode", disse ao Beaten by Cables um dos elementos que teve a ideia, mas não quis ser identificado.

Já o nosso especialista em assuntos nocturnos, António Pastilha e Sá, diz que a ideia "é uma evolução natural daquilo que são as especificidades da noite lisboeta." Acrescenta também que "todos já fazem isto, o que este processo faz é acelerar a entrada nos clubes."

Quanto à entrada propriamente dita, ambos os clubes terão equipamento electrónico que irá permitir através do Portal das Finanças, verificar na hora, se o escalão de IRS do cliente, permite ou não, a entrada na discoteca.

Pelo que soubemos, será também possível fazer o check-in em casa, poupando tempo aquando da chegada ao clube.

PS: Notícia falsa :)

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LX Music: "Vamos ser a primeira promotora de eventos a usar o video árbitro"

O video árbitro, que tanto tem dado que falar nos últimos dias por causa do polémico lance de fora de jogo, do Benfica-Braga, vai ser utilizado pela primeira vez no âmbito da música electrónica, pela promotora de eventos, LX Music.

Segundo apurámos, a iniciativa é inédita a nível mundial, e terá a sua estreia já no próximo sábado num open air da LX Music que se realiza no Waikiki na praia da Sereia (Costa da Caparica).

Fonte da LX Music explicou ao Beaten by Cables, como é que a tecnologia do video árbitro se insere no contexto dos eventos de música electrónica:

"Como sabem, apesar dos eventos servirem para as pessoas ouvirem boa música, estarem juntos com os amigos e partilhar esses mesmos momentos, a verdade é que no paradigma actual, somos confrontados com uma série de situações que requerem o apuramento da verdade. Estamos a falar por exemplo, dos chamados pregos que os DJs cometem. Ora, se um DJ manda um prego e alguém tiver dúvidas que realmente de um prego se trata, pode recorrer ao video árbitro para o efeito. Bem sei que para muitos pode parecer um exagero, mas a verdade é que o número de hipsters a frequentar este tipo de eventos é cada vez maior, e não podemos ignorar esse importante factor."

Para além do esclarecimento deste tipo de dúvidas, outra das importantes funções do video árbitro é a track id e que promete revolucionar este tipo de eventos: o software a que a LX Music teve acesso foi desenvolvido pela casa de software Shazzam e que segundo percebemos consegue identificar músicas que ainda nem sequer saíram.

"É o sonho de muitos amantes deste tipo de música; os maluquinhos do unreleased não vão caber neles mesmos."

PS: Notícia falsa!

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NEOPOP 2017 - The Art of Techno - Party Review

Regressamos em grande estilo às nossas party reviews! Para conhecimento dos leitores mais novos, este foi o modelo por nós escolhido inicialmente para começar a escrever no blog (as fake news são mais recentes). Quer isto dizer, que a informação aqui veiculada é verdadeira (um ou outro momento poderá ser dramatizado por questões literárias).

Este ano, o Neopop tinha como mote a ideia 'Art of Techno' - que tivemos oportunidade de ironizar nesta notícia - e arte não faltou de facto. Sets como o de Speedy J, Tiago Fragateiro, Eric Cloutier, Chris Liebing, Dax J (atenção, não é familiar de Speedy J), Lewis Fautzi ou Paula Temple, deixaram Viana do Castelo em apoteose e consolidaram a ideia que o Neopop é cada vez mais um festival a ter em conta não só a nível nacional, mas também internacional.

Mas não é para saber quem tocou melhor que vocês cá vêm. Certo? Este ano, decidimos levar a nossa missão de bloggers mais longe, e fizemos algumas entrevistas aos visitantes do festival, das quais, destacamos as seguintes:

Entrevistador: Terminou agora a segunda noite do Neopop, qual é a tua opinião sobre a mesma?
Raver: A minha opinião sobre o Neopop? Queres mesmo saber a minha opinião sobre o Neopop?
Entrevistador: Claro, desde que não te enerves.
Raver: Eu dou-te a minha opinião então: nas últimas 48 horas, só comi um hambúrguer!
Entrevistador: Só um hambúrguer?
Raver: Só um hambúrguer e digo-te mais: tão cedo não como outro!

Num outro momento, na última noite, não menos interessante, quisemos saber qual a ideia retida pelo público relativamente à ideia Art of Techno:

Entrevistador [em pleno anti stage, eram umas 6 da manhã]: O que é para ti The Art of Techno?
Raver: Para mim, Art of Techno é ao fim de três noites sempre a rasgar, estar aqui impecável.
Entrevistador [risos]: O que é que entendes por impecável?
Raver: Mano, sorriso aberto, não cheiro mal e estou pronto para levar pancada até ao meio dia.

Entrevistas à parte, vamos aos destaques do festival:

- na primeira noite, dois ravers conseguiram saltar a vedação e foram apanhados a nadar no pequeno canal que atravessa as muralhas do festival. Quando questionados sobre o porquê de ali estarem, dois espanhóis responderam que tentavam bater o recorde de 100 metros mariposa, coisa nunca antes tentada em nenhum festival no mundo inteiro. Contactado pelo Beaten by Cables, o Guiness World of Records confirmou uma candidatura para 100 metros mariposa em festival de música electrónica. Ainda assim, o momento não foi gravado e como tal, fica para o ano.

- em conversa com um intelectual do som - honestamente, este ano, haviam uns poucos - retemos esta frase: "Os Kraftwerk para mim, são os Ramstein da música electrónica"

- Tiago Fragateiro, que fez um set soberbo, sem saber, já tem merchandising seu a circular nas festas: uma jovem no anti stage, exibia com orgulho um leque preto,  com a seguinte inscrição em letras brancas: FRAGATEIRO

- as casas de banho portáteis - tal como noutros festivais - apesar de não permitirem visualizar o que se passa na casa de banho ao lado, devido ao rectangular orifício lateral que possuem, permitem que os ravers consigam falar entre si (cada um na sua casa de banho, tipo confessionário); foi assim possível, ouvir um casal de namorados a combinar onde é que iam tomar o pequeno almoço, que DJ é que iam ouvir de seguida e ainda que uma tal de Rita, se tinha esticado um pouco nos comentários ao longo da noite

- um raver no anti stage, jurava a pés juntos que tinha estado em Erasmus em Praga, e que Voiski não é um DJ, mas sim, uma operadora de telecomunicações

- outro raver à saída do festival dizia Superpop em vez de Neopop, numa clara alusão ao famoso detergente para a loiça Super Pop

- enquanto Dax J tocava, algures no meio da pista, uma bandeira da Turquia esvoaçava cintilante, qual quarto crescente de impérios esquecidos; segundo apurámos junto de uma fonte próxima da organização, alguns elementos dos serviços secretos turcos, estiveram no festival e terão sido identificados por elementos do SIS (relembramos que Dax J, por ter passado um sample com a chamada para a oração muçulmana num clube tunisino, continua a ser de certa forma, um alvo para radicais muçulmanos)

- ainda sobre bandeiras: vimos também uma da Venezuela durante largos minutos, fica a questão, para quando um político techneiro?

- não é surpresa que as festas de techno, trazem uma ou outra personagem daquelas espectaculares; se tivéssemos que eleger uma, o prémio iria para o individuo com a camisola do FCP, que no lugar do nome de um jogador tinha a inscrição LOCO DICE, e que para além do lettering da SUPER BOCK tinha também o símbolo do.. NEOPOP! (o verdadeiro ninja, portanto)

- a frase do festival vai para o amigo que meteu 6 pastilhas (pelo menos foi o que ele disse, nós achamos que foram mais) e que terminou o seu discurso apocalíptico desta forma: "Estou completamente solto... livre de mim mesmo!" (sim, nós também suspirámos no momento em que ouvimos)

Sobre os nossos repórteres de serviço, resumimos a coisa da seguinte forma: terminado o terceiro dia de festival, pelas 13h, seguiram directamente para Lisboa, para o Brunch Electronik para ver Dave Clarke. Levavam uma t-shirt cada um, com o número 12 nas costas e o nome DAVE CLARKE. Na frente, uma pequena inscrição com o dizer "Dave Clarke Swat Team". Confirma-se, há malucos para tudo.

PS: Notícia verdadeira :)

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