Wednesday, August 9, 2017

NEOPOP 2017 - The Art of Techno - Party Review



Regressamos em grande estilo às nossas party reviews! Para conhecimento dos leitores mais novos, este foi o modelo por nós escolhido inicialmente para começar a escrever no blog (as fake news são mais recentes). Quer isto dizer, que a informação aqui veiculada é verdadeira (um ou outro momento poderá ser dramatizado por questões literárias).

Este ano, o Neopop tinha como mote a ideia 'Art of Techno' - que tivemos oportunidade de ironizar nesta notícia - e arte não faltou de facto. Sets como o de Speedy J, Tiago Fragateiro, Eric Cloutier, Chris Liebing, Dax J (atenção, não é familiar de Speedy J), Lewis Fautzi ou Paula Temple, deixaram Viana do Castelo em apoteose e consolidaram a ideia que o Neopop é cada vez mais um festival a ter em conta não só a nível nacional, mas também internacional.

Mas não é para saber quem tocou melhor que vocês cá vêm. Certo? Este ano, decidimos levar a nossa missão de bloggers mais longe, e fizemos algumas entrevistas aos visitantes do festival, das quais, destacamos as seguintes:

Entrevistador: Terminou agora a segunda noite do Neopop, qual é a tua opinião sobre a mesma?
Raver: A minha opinião sobre o Neopop? Queres mesmo saber a minha opinião sobre o Neopop?
Entrevistador: Claro, desde que não te enerves.
Raver: Eu dou-te a minha opinião então: nas últimas 48 horas, só comi um hambúrguer!
Entrevistador: Só um hambúrguer?
Raver: Só um hambúrguer e digo-te mais: tão cedo não como outro!

Num outro momento, na última noite, não menos interessante, quisemos saber qual a ideia retida pelo público relativamente à ideia Art of Techno:

Entrevistador [em pleno anti stage, eram umas 6 da manhã]: O que é para ti The Art of Techno?
Raver: Para mim, Art of Techno é ao fim de três noites sempre a rasgar, estar aqui impecável.
Entrevistador [risos]: O que é que entendes por impecável?
Raver: Mano, sorriso aberto, não cheiro mal e estou pronto para levar pancada até ao meio dia.

Entrevistas à parte, vamos aos destaques do festival:

- na primeira noite, dois ravers conseguiram saltar a vedação e foram apanhados a nadar no pequeno canal que atravessa as muralhas do festival. Quando questionados sobre o porquê de ali estarem, dois espanhóis responderam que tentavam bater o recorde de 100 metros mariposa, coisa nunca antes tentada em nenhum festival no mundo inteiro. Contactado pelo Beaten by Cables, o Guiness World of Records confirmou uma candidatura para 100 metros mariposa em festival de música electrónica. Ainda assim, o momento não foi gravado e como tal, fica para o ano.

- em conversa com um intelectual do som - honestamente, este ano, haviam uns poucos - retemos esta frase: "Os Kraftwerk para mim, são os Ramstein da música electrónica"

- Tiago Fragateiro, que fez um set soberbo, sem saber, já tem merchandising seu a circular nas festas: uma jovem no anti stage, exibia com orgulho um leque preto,  com a seguinte inscrição em letras brancas: FRAGATEIRO

- as casas de banho portáteis - tal como noutros festivais - apesar de não permitirem visualizar o que se passa na casa de banho ao lado, devido ao rectangular orifício lateral que possuem, permitem que os ravers consigam falar entre si (cada um na sua casa de banho, tipo confessionário); foi assim possível, ouvir um casal de namorados a combinar onde é que iam tomar o pequeno almoço, que DJ é que iam ouvir de seguida e ainda que uma tal de Rita, se tinha esticado um pouco nos comentários ao longo da noite

- um raver no anti stage, jurava a pés juntos que tinha estado em Erasmus em Praga, e que Voiski não é um DJ, mas sim, uma operadora de telecomunicações

- outro raver à saída do festival dizia Superpop em vez de Neopop, numa clara alusão ao famoso detergente para a loiça Super Pop

- enquanto Dax J tocava, algures no meio da pista, uma bandeira da Turquia esvoaçava cintilante, qual quarto crescente de impérios esquecidos; segundo apurámos junto de uma fonte próxima da organização, alguns elementos dos serviços secretos turcos, estiveram no festival e terão sido identificados por elementos do SIS (relembramos que Dax J, por ter passado um sample com a chamada para a oração muçulmana num clube tunisino, continua a ser de certa forma, um alvo para radicais muçulmanos)

- ainda sobre bandeiras: vimos também uma da Venezuela durante largos minutos, fica a questão, para quando um político techneiro?

- não é surpresa que as festas de techno, trazem uma ou outra personagem daquelas espectaculares; se tivéssemos que eleger uma, o prémio iria para o individuo com a camisola do FCP, que no lugar do nome de um jogador tinha a inscrição LOCO DICE, e que para além do lettering da SUPER BOCK tinha também o símbolo do.. NEOPOP! (o verdadeiro ninja, portanto)

- a frase do festival vai para o amigo que meteu 6 pastilhas (pelo menos foi o que ele disse, nós achamos que foram mais) e que terminou o seu discurso apocalíptico desta forma: "Estou completamente solto... livre de mim mesmo!" (sim, nós também suspirámos no momento em que ouvimos)

Sobre os nossos repórteres de serviço, resumimos a coisa da seguinte forma: terminado o terceiro dia de festival, pelas 13h, seguiram directamente para Lisboa, para o Brunch Electronik para ver Dave Clarke. Levavam uma t-shirt cada um, com o número 12 nas costas e o nome DAVE CLARKE. Na frente, uma pequena inscrição com o dizer "Dave Clarke Swat Team". Confirma-se, há malucos para tudo.

PS: Notícia verdadeira :)

Visitem a nossa página de Facebook, aqui :)

No comments:

Post a Comment