Porteiro de discoteca que nunca agrediu nenhum cliente em toda a sua carreira é nomeado Prémio Nobel da Paz

Hoje, dia 21 de Setembro, comemora-se o Dia Internacional da Paz. No Facebook, pelo menos.

Na extensa e laboriosa pesquisa que efectuei, reparei que foi o Papa João Paulo II quem teve a ideia de começar a celebrar um dia pela paz, tendo proposto o dia 1 de Janeiro para o efeito. Sabemos todos perfeitamente que o dia 1 de Janeiro é o Dia Internacional da Ressaca, estamos todos para perceber a ideia do Papa, até hoje.

Entretanto, há 10 anos atrás, o então secretário geral da ONU, Kofi Annan declarou o dia 21 de Setembro como um dia de cessar-fogo e de não violência em todo o mundo. Como sabeis, estimado leitor, paz no mundo é coisa do mundo dos sonhos, mas neste caso, vale a intenção.

De qualquer forma, para acalentar um pouco a vossa esperança na humanidade, trago-vos uma bonita história, directamente dos Açores.

António da Tranquilidade, natural de Angra do Heroísmo, trabalha no sector da segurança privada há mais de 20 anos. Nunca - em circunstância alguma - agrediu ou esteve perto de agredir um cliente de um bar ou de uma discoteca.

"Já sabemos como é que é. As coisas, por vezes, aquecem demasiado. O álcool e outras substâncias levam a que algumas pessoas fiquem demasiado desinibidas e as levem a cometer actos que em circunstâncias normais nunca o fariam. Tento sempre com o meu jeito levar a coisa a bom porto, e posso dizer que o faço sempre com sucesso."

António já frequentou formações em várias áreas distintas, como psicologia, parapsicologia, psicopatologia, história de arte, dança contemporânea, literatura norueguesa, cante alentejano, horticultura, psicologia forense, muay-thai, pilates, jornalismo, reiki, yoga e ainda crochet.

Tendo em conta o seu multifacetado perfil e o número recorde de anos sem agredir ninguém, foi sem grande surpresa que recebeu a novidade da Academia Real das Ciências da Suécia, confirmando a sua nomeação para Prémio Nobel da Paz.

"Sinto-me feliz, claro, é uma grande honra, ainda para mais para alguém com a minha profissão. Espero que a partir de agora, as pessoas olhem com outros olhos para quem trabalha na nossa área", disse António, visivelmente emocionado.

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