Bloco de Esquerda quer que o Tribunal Constitucional decida qual foi o festival de música electrónica mais 'underground' deste verão

Numa iniciativa considerada inédita, o Bloco de Esquerda deu entrada no Tribunal Constitucional com um pedido de avaliação relacionado com os festivais de música electrónica, que se realizaram este verão em Portugal.

Depois de uma demorada análise, os festivais Boom, Neopop e Forte, fazem parte da shortlist entregue pelo Bloco de Esquerda e que tem como objectivo, avaliar o quão underground foi cada um destes eventos.

O Bloco de Esquerda justifica esta iniciativa tendo em conta "a crescente importância que estes festivais têm para franjas da população que mantêm estilos de vida dinâmicos e ousados."

Tal como noutras situações, o Bloco de Esquerda foi já criticado pelos outros partidos políticos - à excepção do PAN e do PCP que também tem um festival, recorde-se, o Avante - pois segundo os últimos, "não há necessidade de entupir o Tribunal Constitucional com questões tão superficiais."

Um especialista da área da música electrónica, António de Pastilha e Sá, já veio a público dizer que não faz muito sentido fazer este tipo de comparações, dado que cada festival tem a sua especificidade e que de certa forma, "cada um é underground à sua maneira".

Pastilha e Sá adianta que o Bloco de Esquerda tenta desta forma, piscar o olho à comunidade de música electrónica, um grupo que é frequentemente ignorado em todas as eleições, mas que representa uma porção significativa da população que vota em Portugal.

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Festivais Boom, Forte, Neopop e ZNA passam a constar no Almanaque Borda d'Água a partir de 2017

O Almanaque Borda d'Água, publicado uma vez por ano desde o longínquo ano de 1929 pela editorial Minerva, anunciou que a partir do próximo ano, vão fazer parte da sua publicação os principais festivais de música electrónica do país.

Esta popular publicação - que continua a ser um êxito de vendas - apresenta-se como um "reportório útil a toda a gente" fornecendo informações sobre previsões meteorológicas, trabalhos agrícolas, conselhos baseados na sabedoria popular, fases da lua e marés, entre outras coisas.

A justificação para a inclusão destes festivais no famoso Almanaque, foi encontrada por um estudo feito pela editora. Chegaram à conclusão que muitos dos temas que são abordados no Borda d'Água, estão relacionados com assuntos que têm particular importância para as pessoas que se deslocam a este tipo de eventos.

"Reparámos que todos estes festivais têm como mote algo que incentiva os seus visitantes a aprofundarem a sua relação com algo superior. Seja a natureza, o convívio humano propriamente dito, ou a exploração de novos campos da mente, todos sem excepção apelam a uma parte de nós que se designa ancestral."

O Almanaque Borda d'Água 2016 encontra-se à venda, como é habitual, um pouco por todo o país.

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Homem agredido por seguranças de várias discotecas, afinal é fã incondicional do filme Fight Club

Ricardo de Almeida, natural de Aljubarrota, diz já ter sido agredido por seguranças em mais de vinte discotecas diferentes, um pouco por todo o país.

O caso ganhou alguma notoriedade quando na semana passada, numa conhecida discoteca do centro do país, Ricardo foi brutalmente agredido pela equipa de seguranças, tendo ficado cerca de quatro dias no hospital a recuperar das mazelas.

As equipas de televisão que se deslocaram ao local e que conseguiram obter a versão da equipa de segurança, ouviram um relato sui generis, ou seja, os seguranças dizendo que Ricardo foi avisado várias vezes e que só recorreram ao uso da força quando o último os começou a agredir.

Inicialmente, pensou-se que os seguranças não estariam a contar a verdade tendo em conta a fama que os precede, mas ao que parece, e depois do Beaten by Cables ter investigado a coisa a fundo, Ricardo de Almeida é na verdade, o principal culpado.

Confessou-nos assim Ricardo, que já fez um pouco de tudo: urinar no balcão. apalpar o rabo a desconhecidas e desconhecidos, vomitar na entrada das discotecas propositadamente, alegar que lhe tinham roubado coisas no bengaleiro, passar à frente de outras pessoas na fila, consumir droga descaradamente no WC, urinar no WC feminino, pedir bebidas e fugir sem pagar, entrar na cabine do DJ para fazer scratch a meio de um set e a lista continua.

Questionado sobre o porquê de tal acontecer, Ricardo justifica da seguinte forma: "Sou maluco pelo filme Fight Club do David Fincher. Adoro entrar numa discoteca e pensar que sou o Tyler Durden. Não é que sinta algum desrespeito pelas pessoas que estão na discoteca a trabalhar ou a divertir-se. Mas aquele consumismo todo, só me dá vontade de fazer merda."

E merda faz, pelos vistos.

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Todas as pessoas que escreveram "Desafio Aceite" no Facebook obrigadas a ouvir 3 horas de David Guetta

Numa das muitas iniciativas que varrem o Facebook praticamente todas as semanas, uma delas tem vindo a ganhar forma.

Consiste na colocação de uma fotografia a preto e branco no facebook acompanhada do hashtag #desafioaceite e que visa sensibilizar toda a população para a luta contra o cancro.

Alguma celeuma está já a ser gerada nas redes sociais, visto que muitos utilizadores dizem que a colocação da foto per si, em nada vai acrescentar na luta contra o cancro, apenas acções concretas o podem fazer.

Relembramos que o bucket challenge inicialmente também não teve grande impacto e a partir de dada altura, com todo o sururu que causou, as doações acabaram por chegar a quem de direito.

Aquilo que não foi explicado aos utilizadores de Facebook é que sempre que escrevem a hashtag #desafioaceite no Facebook, de imediato se inicia um set de David Guetta com uma duração de três horas, ao qual o utilizador não consegue escapar.

Mesmo que reinicie o PC, logo que abre o Facebook, o set continua a tocar a partir do minuto onde foi interrompido.

A justificação desta acção vem do próprio David Guetta: "Sempre que ouvem esse set eu doo 20€ para a luta contra o cancro. Queriam ajudar, não queriam? Agora aguentem."

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LEAK: Novo iPhone7 com vidro especial para consumidores de cocaína

O lançamento do novo iPhone, que se espera chamar iPhone7, tem segundo os especialistas e de acordo com a tradição de lançamento da Apple, data marcada algures para o mês de Setembro.

Entre as novidades já previstas, como uma maior resistência à água, um processador mais rápido e a ausência de entrada jack para headphones, existe uma - alegadamente - que está a causar algum bruá junto da comunidade geek e claro está, também junto da comunidade de música electrónica.

Rumores afirmam de forma relativamente credível, que este novo iPhone vem preparado com um vidro ultra resistente a pensar em todos aqueles que utilizam o seu telemóvel para snifar diversas substâncias.

Um especialista em smartphones garante que esta nova feature foi pensada para satisfazer todos os utilizadores que já viram no passado o seu ecrã partido (um fenómeno recorrente nos telefones da Apple).

Por outro lado, o mesmo especialista não consegue explicar uma app que virá de série com o novo iPhone e que permite ao utilizador definir o número de pessoas que irão utilizar o ecrã com o propósito de snifar algo e ao mesmo tempo fotografar/gravar o episódio para futuro registo. A app desenhará assim no ecrã, o intervalo onde o utilizador deverá colocar o pó propriamente dito, para depois proceder à respectiva inalação.

A Apple, por motivos óbvios, não quis fazer qualquer declaração.

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POLÉMICA - Associação Obesos de Portugal quer obrigar Festival Forte a mudar de nome

O Festival Forte começa hoje em Montemor-o-Velho envolto em polémica.

A Associação Obesos de Portugal, numa acção inédita, está neste momento reunida com a sua equipa de advogados, para ponderar que tipo de estratégia legal poderá vir a adoptar, no sentido de obrigar o Festival Forte a mudar de nome.

João Peres Ribeiro, presidente desta associação diz que já chega de diminuírem e "fazerem pouco" das pessoas com obesidade e que o nome deste festival é um ultraje e um ataque directo "ao qual a associação não pode ficar indiferente".

Confrontado pelo Beaten by Cables sobre o facto do nome do Festival remeter para o sentido mais atlético e de força propriamente dita da palavra, João Peres Ribeiro diz que "só alguém muito ingénuo é que pode achar que a palavra forte neste caso, se refere a pessoas com força".

A organização do Festival Forte recusa-se terminantemente a mudar o nome ao Festival, visto que obviamente, a palavra forte nada tem que ver com obesidade ou algo parecido e "tal coisa só acontece numa sociedade que vive obcecada em ficar ofendida por dois motivos: por tudo e por nada."

O Festival Forte começa hoje e prolonga-se até ao próximo dia 27 deste mês, no Castelo de Montemor-o-Velho.

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Britânico que desapareceu em Ibiza há 3 dias encontrado pela namorada nos Perdidos e Achados do clube DC-10

Mark Stampton, natural de Manchester, foi para Ibiza de férias com a sua namorada e três outros amigos no passado dia 18 de Agosto.

Conhecido pelas suas infames e desordeiras bebedeiras, Mark desta vez tinha prometido à namorada e aos amigos que não ia beber álcool, de forma a usufruírem plenamente destas merecidas férias.

Correu tudo bem, até que no segundo dia e de forma inesperada, Mark desapareceu da praia onde se encontrava com a namorada e os amigos. Habituados aos frequentes desaparecimentos de Mark nas férias, nem se deram ao trabalho de reportar o desaparecimento às autoridades, visto que segundo a sua namorada "ele faz sempre isto".

Três dias volvidos e sem Mark dar sinal de vida, os seus companheiros de viagem estavam decididos a não estragar os dias em Ibiza e decidiram ir à famosa festa do DC-10, o Circo Loco.

A meio da festa, a namorada de Mark perdeu o telemóvel, dando conta do facto por volta das 20h00 locais. Dirigiu-se à secção de perdidos e achados da discoteca para ver se alguém tinha devolvido o telemóvel.

"Imaginem a minha perplexidade quando depois de falar com a funcionária sobre o meu telemóvel - que não apareceu entretanto - vejo o meu namorado estatelado num canto, a roncar que nem um porco, completamente sujo e moribundo. Tive até vergonha de dizer que o conhecia e que era meu namorado, mas não o podia deixar numa situação daquelas."

Questionado sobre o que fez durante os três dias em que esteve desaparecido, Mark Stampton nada conseguiu adiantar.

"Só me lembro de ter conhecido um australiano em Cala Comte, a praia onde estava com o meu pessoal, começar a beber umas cervejas e depois disso não me lembro de mais nada. Sinceramente, nem sei como é que vim aqui parar."

Ao que apurámos, o casal já regressou a Inglaterra e a situação entre os dois encontra-se resolvida.

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Homem faz reféns em loja de discos com uma bisnaga e exige como resgate um bilhete para o Festival Forte

Ontem ao final do dia, por volta das 17h00, um homem ainda não identificado entrou numa loja de discos em Lisboa, armado com uma bisnaga de plástico, exigindo que lhe fosse entregue de imediato um bilhete para o Festival Forte.

Alegadamente, esta pessoa queria adquirir um bilhete para o Festival Forte há mais tempo, mas só terá tido o dinheiro disponível à data de ontem. A forte procura para este evento que se realiza este mês em Montemor-o-Velho levou à falta de disponibilidade de ingressos em alguns locais, pensando o indivíduo que estes já tinham esgotado.

O funcionário da loja tentou explicar ao homem armado com a bisnaga que ainda haviam bilhetes disponíveis para compra noutras lojas, não tendo o último acreditado na palavra do lojista, tendo mesmo disparado duas vezes na direcção dele, molhando-o na zona do abdómen.

Ao verificar que a arma afinal era uma bisnaga, tanto o lojista como os dois clientes que se encontravam no espaço, começaram a rir-se, pensando tratar-se de uma brincadeira.

Foi neste momento que o homem decidiu fazer do lojista e dos clientes, reféns. Continuando a acreditar que tudo era uma brincadeira, alinharam na partida e perguntaram ao perigoso assaltante se queria que a polícia fosse chamada. O homem disse que sim, que só saía dali com um bilhete para o festival.

Feito o telefonema para as autoridades, as mesmas chegaram ao local rapidamente e o homem acabou por se entregar sem qualquer resistência.

Não houve portanto, danos a registar, a não ser uma t-shirt molhada.

O Festival Forte realiza-se nos dias 25,26 e 27 de Agosto no Castelo de Montemor-o-Velho.

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Discoteca em Ibiza limita para 8 o número máximo de pessoas na cabine do DJ

Enquanto a época alta decorre na paradisíaca ilha de Ibiza, pequenos ajustes vão sendo feitos, à medida que a capacidade máxima dos espaços que acolhem eventos de música electrónica, não é suficiente para albergar todos os que lá querem ir.

Um bom exemplo disso, são as inúmeras pessoas que vemos dentro da cabine do DJ enquanto este tenta desenvolver o seu trabalho.

Certos de dar um passo no sentido certo, os responsáveis do clube Sankeys em Ibiza, vão passar a limitar o número de pessoas que podem estar dentro da cabine.

"Compreendemos que a vontade de estar ali perto do DJ seja muita, especialmente para aqueles clubbers que estão a ver o seu DJ preferido a tocar e querem ter uma experiência mais intima. No entanto, as pessoas devem perceber que o trabalho do DJ não pode de todo ser afectado. Desta forma, vamos limitar para oito, o número máximo de pessoas que podem estar nessa zona do nosso club."

O Beaten by Cables contactou alguns DJ's, que sem excepção, concordam em absoluto com a medida e esperam que mais espaços sigam a regra e inclusive, que o número seja ainda mais limitado.

Um dos DJ's que falou connosco e preferiu não ser identificado também concorda com a medida, mas refere que "às vezes até dá jeito ter alguém ali por perto.. sei lá, para ir buscar uma bebida ou até para conversar um pouco, quando estou à espera que o tempo passe para meter o próximo tema."

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DJ's passam a ser classificados com estrelas Michelin

O famoso guia Michelin, um dos mais antigos guias de referência de hotelaria e restauração da Europa, e que atribui as célebres estrelas Michelin a determinados estabelecimentos, chega finalmente à música electrónica.

A iniciativa surge a partir do site We Are DJ's que pretende assim - e de uma vez por todas - clarificar a qualidade em termos técnicos daquilo que é considerado um DJ.

A polémica instalou-se de imediato no seio da comunidade de música electrónica um pouco por todo o mundo, já que a We Are DJ's reconhece apenas como DJ's "todos aqueles que conseguem misturar duas músicas durante um período considerado razoável e de forma a que o processo fade in/out se realize de forma igualmente razoável".

Tendo em conta este conceito, DJ's como Hardwell, Martin Garrix, Armin van Buuren, David Guetta ou Avicci ficam fora das estrelas Michelin. Também no trance, Ace Ventura já mostrou alguma preocupação.

É sabido que na restauração a perda de uma estrela Michelin pode significar um prejuízo tremendo. Para os DJ's em causa, pode significar o fim do hype a que estiveram sujeitos e a consequente quebra nos seus cachets.

Contactado pelo Beaten by Cables, David Guetta não se sente intimidado com este novo tipo de classificação, já que segundo o mesmo, os seus fãs não fazem a mais pálida ideia do que é uma estrela Michelin. "Michelin é uma marca de pneus. Ponto."

Na lista a que o Beaten by Cables teve acesso, em Portugal encontram-se apenas nomeados para já três DJ's, a saber, DJ Vibe, Jiggy e A Paul.

A cerimónia de entrega das primeiras estrelas Michelin para DJ's realiza-se no dia 30 de Agosto, na ilha de Ibiza.

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Raver que ainda não parou de chorar porque o Boom terminou é operado de urgência às cataratas

Joaquim Carvalho, natural de Alcobaça, foi este ano pela primeira vez ao Boom Festival.

A sua descrição do evento é absolutamente encantadora, tendo o mesmo alguma dificuldade em expressar-se, tal é a sua emoção.

O problema é que Joaquim Penedo se encontra - pelo que percebemos - a chorar ininterruptamente desde a passada quarta feira (dia 17). Segundo os amigos, haviam combinado abandonar o recinto e regressar a Alcobaça nesse mesmo dia por volta das 18h00.

"Foi uma dificuldade imensa para o tirar de lá. Fugiu de nós pelo menos umas três vezes e com aquela gente toda sem bateria no telemóvel, não imagina o suplício. A sorte é que ele ia sempre para a mesma zona: junto ao lago, para contemplar o pôr do sol."

Depois de convencido a abandonar o recinto e ir para casa, assim que chegou ao carro emocionou-se e começou a chorar.

"Inicialmente nem ligámos, é normal a pessoa sentir-se deprimida por ter curtido tanto e agora voltar à realidade. Começámos a achar estranho, quando a meio da viagem vimos que ele não parava de chorar. Parámos numa bomba, mas estava mesmo inconsolável. Nunca o tinha visto assim."

A choradeira ter-se-à prolongado durante a noite e durante o dia seguinte, até que hoje dia 19, a companheira de Joaquim Carvalho não teve outro remédio senão ligar para o 112.

"Foi muito constrangedor pois não acreditavam em mim, pensavam que eu era maluquinha. Depois de muita insistência lá mandaram uma ambulância."

O caso afinal era mesmo grave, visto que o volume anormal de tempo que Joaquim esteve a chorar danificou a retina, agravando substancialmente um ligeiro problema de cataratas que já havia sido diagnosticado no passado, mas que não justificaria para já, nenhum cuidado especial.

Joaquim Carvalho encontra-se neste momento fora de perigo e a intervenção cirúrgica foi um sucesso, segundo apurámos junto da equipa médica responsável.

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Turista francês chega ao último nível de Candy Crush Saga enquanto espera na fila para entrar no Lux

No último sábado, um turista francês que aguardava pacientemente para entrar na discoteca Lux em Lisboa (a propósito da noite de Laurent Garnier) conseguiu chegar ao último nível do popular jogo de Facebook, Candy Crush Saga.

De acordo com Martin Le Gasse, ele esteve na fila quase três horas, mas na sua opinião, pareceram cinco minutos.

"Ao fim de cerca de trinta minutos à espera, liguei o telemóvel e tinha uma notificação de um amigo convidando-me para entrar no jogo. Como já era a enésima vez que ele me convidava para a malfadada aplicação, decidi aceder e comecei a jogar. Qual foi o meu espanto quando no nível 2575, recebo uma notificação dizendo que aquele era o último nível."

Os amigos de Martin dizem que ele é muito focado nas tarefas e missões a que se dedica, achando absolutamente normal, o seu feito digno de registo.

"Tenho duas licenciaturas, uma em física quântica, outra em astrofísica. O Candy Crush é uma questão de lógica simples com alguma álgebra à mistura. Rapidamente compreendi como é que o algoritmo do jogo foi criado e pelos vistos, demorei umas três horas a chegar ao fim."

O turista francês, que já tinha uma excelente impressão da cidade de Lisboa, ficou com mais uma história para contar quando voltar a casa.

"Apesar das três horas e meia de espera e o facto de não ter conseguido entrar na discoteca, só tenho a agradecer ao Lux e a Laurent Garnier - que só podia ser francês, claro. Por ter chegado ao fim do Candy Crush ganhei uma viagem à Califórnia, mais concretamente a Silicon Valley para conhecer os criadores do jogo."

A discoteca Lux recebeu no último sábado o DJ Laurent Garnier, habitualmente conhecido por encher qualquer clube nocturno, em qualquer parte do mundo. O Lux não foi excepção.

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CRISE DIPLOMÁTICA: Marcelo Rebelo de Sousa impedido de entrar no Berghain

Na sua última visita a Berlim no passado mês de Julho, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conhecido pelas suas habituais quebras de protocolo, decidiu deslocar-se até ao mais famoso clube nocturno de Berlim, o Berghain.

Fez-se acompanhar com apenas um dos seus seguranças e terá utilizado roupa informal, ao que apurámos.

Contudo, e como é habitual no Berghain, o presidente da República Portuguesa foi impedido de entrar no espaço. Quando questionou o porteiro sobre o motivo, este terá respondido: "Porque eu sou o porteiro do Berghain."

Sem saber, Sven Marquardt - o infame porteiro do espaço - terá desencadeado uma crise diplomática sem precedentes entre Portugal e a Alemanha.

Logo que a notícia veio hoje a público, a Presidência da República divulgou um comunicado que aqui reproduzimos:

"No passado dia 27 de Julho, o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, deslocou-se até à zona de Ostbanhof em Berlim, juntamente com um elemento da sua equipa de segurança, com o objectivo de visitar a discoteca Berghain e aí dinamizar as relações bilaterais entre os dois países no que diz respeito à indústria da música electrónica.

Num gesto sem precedentes, o Sr. Sven Marquardt terá impedido a entrada do Sr. Presidente, sendo que, até à presente data, quer o clube, quer o porteiro, recusaram-se a apresentar um pedido de desculpas formal.

Como tal e em articulação com o governo da República, foi decidido o início de um embargo com efeitos imediatos, a tudo o que seja alemão e que esteja relacionado com música electrónica."

Na prática, o que é que implica este embargo:

- Proibição da entrada de qualquer cidadão alemão em qualquer espaço de divertimento nocturno e/ou festivais em Portugal
- Proibição de actuação de quaisquer DJ's alemães em território nacional
- Proibição de venda de faixas de produtores alemães em lojas de discos e/ou sites (ex: Beatport)

Para além disso a reacção de milhares de DJ's em Portugal não se fez esperar e numa acção marcada para hoje nos jardins de Belém, em sinal de protesto, serão queimados mais de 1000 pares de headphones da marca Sennheiser.

A grande preocupação neste momento passa pelo festival Forte, que se realiza nos próximos dias 25, 26 e 27 de Agosto em Montemor-o-Velho e que tem prevista a actuação da grande sensação do techno alemão, Ben Klock.

Contactados pelo Beaten by Cables, responsáveis do festival mantêm-se confiantes que esta crise se irá resolver rapidamente.

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Usain Bolt mais rápido que Fatima Hajji

Depois de ganhar mais uma medalha de ouro no Rio de Janeiro a propósito dos Jogos Olímpicos ali realizados, Usain Bolt foi definitivamente considerado o homem mais rápido do mundo, por motivos, digamos, pouco ortodoxos.

A Universidade de Berkeley nos Estados Unidos conduzia um estudo sobre a velocidade do corpo humano em corrida. Para o efeito, terá cruzado milhares de dados sobre indivíduos em corrida - em diversas actividades, não apenas atletismo - tendo concluído com alguma surpresa, que nas festas de hardtechno, o corpo humano conseguiria atingir velocidades impressionantes, chegando mesmo a equiparar-se a atletas de alta competição.

Nesse mesmo estudo concluiu-se que a DJ Fatima Hajji (um dos grandes nomes da vertente hardtechno) seria uma das pessoas que nas suas performances de DJ, conseguiria colocar os seus fans a dançar com a mesma intensidade que um atleta de alta competição participa numa corrida dos jogos olímpicos.

Ainda assim e para gáudio de todos os fans de Usain Bolt, as conclusões do estudo apontam para a superior velocidade do atleta jamaicano, tendo a mesma sido considerada mais elevada que os hipnóticos movimentos que as danças do som de Fatima Hajji incute nos seus seguidores.

Usain Bolt 1 - Hardtechno 0

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Cachet de DJ pago em cartão refeição

Marco Inácio, natural de Carrazeda de Ansiães é o primeiro DJ em todo o mundo, a receber um cachet através de um cartão refeição.

Esta forma de pagamento salarial começou a ganhar forma e dimensão aquando da crise financeira em Portugal - no ano de 2011 - sendo hoje em dia, uma prática corrente na maior parte das empresas, permitindo a empregadores e trabalhadores pagarem menos impostos relativos ao subsídio de refeição.

Contactado pelo Beaten by Cables, Marco Inácio evidencia sinais de extrema felicidade, visto que segundo o mesmo, "os cachets hoje em dia são tão baixos, que mais vale receber assim".

Acrescenta ainda que "a minha mulher nunca me apoiou nesta história de ser DJ. O dinheiro é pouco ou nenhum e na maior parte das noites, acabo por gastar o cachet todo em bebidas. Há duas semanas atrás, inclusive, tive que pagar 10 euros no fim do set, tanta caipirinha que acabei por beber."

Segundo este DJ, desta forma o dinheiro do cachet fica protegido e entrega o cartão refeição directamente à esposa assim que chega a casa.

Contactámos outros DJ's para saber a sua opinião sobre o tema e aparentemente a polémica está instalada. Dizem todos sem excepção, que Marco Inácio abriu um precedente numa indústria que actualmente já paga mal aos DJ's menos mediáticos, e que esta medida só vai favorecer "os promotores de eventos que fazem eventos só para entrar de borla noutros eventos."

Os responsáveis dos principais bancos em Portugal apoiam esta medida e vêem nesta iniciativa um novo nicho de mercado a explorar pelos seus departamentos de vendas.

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Raver que está há 2 dias no Boom e ainda não teve a experiência mística prometida pede reembolso do bilhete

Um jovem de 23 anos que se encontra no Boom Festival desde o primeiro dia, está a pedir o reembolso do seu bilhete, alegando falhas no sistema de experiência shamânica que o festival oferece.

"Uma das razões que me trouxe a este festival, foi o facto do mote do festival ser o shamanismo. Tenho um familiar na América do Norte que pratica esta filosofia de vida e vi no Boom uma oportunidade única para ter contacto com esta forma de estar."

O jovem relata que dois dias volvidos, e depois de já ter visitado literalmente todas as áreas do recinto, não só não encontrou nenhum shaman, como também não conseguiu obter nenhum conselho prático que o inicie nesta actividade.

"Não tenho nada a apontar no que diz respeito ao local, à simpatia de todas as pessoas, à forma como tudo está organizado. Sinto-me apenas muito desapontado porque aparentemente, a chegada a um estado superior de consciência, só se alcança com a ingestão de determinadas substâncias e com uma dança muito específica. Azar dos azares, não posso ingerir nada com glúten e sou um péssimo dançarino."

A organização do festival alega que todas as condições estão reunidas para que qualquer pessoa que esteja no recinto tenha a sua experiência shamânica e que não irá reembolsar este indivíduo.

Segundo a DECO, os casos dos consumidores que não conseguem alcançar estes estados superiores de consciência em festivais, raramente chegam a tribunal em caso de litígio, visto que a lei é omissa nestas circunstâncias.

"A DECO Proteste aconselha a que leiam bem todas as actividades que cada festival oferece, bem como a natureza das mesmas no que diz respeito ao alcance, em termos sensoriais que cada actividade disponibiliza."

O Boom Festival decorre até ao dia 18 deste mês, em Idanha-a-Nova.

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NEOPOP 2016

Ora bem!

Recordar é viver. O nosso primeiro 'party report' foi sobre o Neopop de 2013 e como tal, ir três anos depois ao mesmo local, foi único, mágico e definitivamente arrebatador (podem ler esse primeiro report aqui).

Depois de uma viagem tranquila e feita à base de sumo natural de maçã e cenoura, a chegada ao recinto fez-se de forma avassaladora. Esperava-nos um techno de requinte. Alfredo Mazzilli, um italiano com 20 anos de idade, soube encantar a pista antistage de forma imponente, fazendo adivinhar uma grande noite. Chegou a ouvir-se pela pista, que caso Mazzilli aumentasse a coisa em mais 10 BPM's, passaria eventualmente, a Tortellini.

Um pouco antes - no Neostage - um talento português dava cartas e distribuía jogo forte. Introduzimos assim no blog, uma nova personagem a acompanhar, A Fragrância do Norte.

Fast forward para um dos grandes momentos da segunda noite, o início de set do Pai das Cabras (Carl Cox). Viana respirou fundo por um momento enquanto duas mil trezentas e cinquenta sete pessoas tiraram o telemóvel do bolso para fotografar/filmar a efeméride.

Devido a circunstâncias que ainda não conseguimos apurar, Almirante a dada hora sentiu uma ligeira tontura. Partilhou o facto com John Rebel, que o terá aconselhado a comer qualquer coisa. E agora, pensou Almirante.. comer o quê? Chegado à zona de restauração, viu uma cara conhecida trabalhando num dos quiosques. Master Lizard, qual Yoda do Hot Dog recebeu Almirante com pompa e circunstância. Vamos transcrever aqui, o diálogo entre os dois:

Almi: Preciso de comer qualquer coisa, mas não sei bem o quê.
Lizard: Puto, faço-te aí um cachorro mesmo bacano.
Almi: Eh pa.. cachorro completo, nem pensar nisso é bom.
Lizard: Então como é que queres?
Almi: Só a salsicha.
Lizard: Ok... mas com o pão?
Almi: Tás maluco?
Lizard: Só a salsicha mesmo?
Almi: Vai ter que ser.

Cerca de quarenta minutos depois, Almirante terminava a sua ligeira refeição, sentindo uma súbita energia renovada, permitindo-lhe assim - quase em modo de tele transporte - ouvir ainda Polar Inertia, Donato Dozzy e John Digweed.

Repetindo a dose de 2013, houve ainda tempo para ir ao after da piscina onde fomos novamente bem recebidos e onde o belo do mergulho acrobático teve lugar (entre outras coisas).

Preparadíssimos para o último e derradeiro dia de festival, Loverdose, Liliputh, Almirante e John Rebel dirigem-se de novo para o recinto.

O monumental episódio da última noite tem como protagonista John Rebel. Devido a um breve desencontro, John Rebel perdeu-se da restante trupe, entregando-se de braços abertos à experiência músico-cinemática proporcionada por SwitchSt(d)ance. Enviou dois sms's a Almirante. Leiam com atenção:

05:16 "Incrível como no meio da monumental jarda em que me encontro dou por mim a tecer considerações entre o que é apoiado em termos de "arte"... :)"

05:21 " Isto porque estou a ver switchdance no palco principal e isto está um belo de um fritanço..."

Recuperado da sua experiência mística, John Rebel reencontra o seu grupo de desperados de novo no antistage, para ouvir o bombástico set de Jonas Kopp e Pfirter (em b2b) onde Liliputh nos mostrou alguns truques de dança novos e que levou Almirante a mudar o nickname Liliputh para Princesa Africana. O aparato foi de tal ordem que uma jovem chegou mesmo a levantar a t-shirt, tornando o conceito side boob, momentaneamente em full boob.

O esperado grand finale deu-se com tudo a que tínhamos direito: Plex, serpentinas, bolas saltitonas, o Richie Hawtin vestido de alfarrabista da Calçada do Combro, um urso polar, tambores e outras cores.

Sim, foi isto e muito mais. Vemo-nos de novo Neopop <3

Sair todas as sextas?

Um homem de 38 anos que preferiu não ser identificado, declarou ao nosso blog ter saído à noite todas as sextas-feiras, durante 17 anos seguidos.

"Tudo começou com simples idas ao Porão de Santos para beber umas cervejas e terminar numa roulotte qualquer às 3 da manhã."

Contou-nos este indivíduo, que daí às festas de techno e trance, foi rápido.

"Quando dei por ela, tinha 27 anos, uma licenciatura em topografia e um emprego estável. Os meus amigos perguntavam como é que eu conseguia, eu dizia-lhes que já estava em vinha d'alhos."

Segundo este recordista, era como ir à bola todos os domingos. Questionado sobre a forma como esta verdadeira odisseia das sextas feiras terminou, teve tudo a ver com uma ida ao IKEA.

"Mudei de casa e pela primeira vez em anos, tinha uma cena combinada no sábado de manhã. Sem reparar, fiquei em casa sexta à noite e de manhã fui com a minha namorada comprar os tais móveis. Quando saí, reparei num conjunto imenso de pessoas, passeando com um ar descontraído como se não tivessem nada para fazer e completamente relaxadas. Muitas tinham um saco cheio de jornais e revistas na mão, outras levavam os filhos a brincar em parques. Nas esplanadas conversas despontavam facilmente e os sorrisos encontravam outros sorrisos. Perante tal cenário, perguntei à minha namorada se tinha acontecido algo que eu não tivesse dado conta. Respondeu ela de forma irónica, É sábado. É isto que as pessoas fazem ao sábado."

Soubemos ainda que este homem hoje em dia, raramente sai à noite e que prefere guardar-se para eventos que valham efectivamente a pena. Ao sábado lê o Expresso, faz parte de um clube de aeromodelismo e viaja regularmente com a sua namorada (antes deste acontecimento não tinha conhecimento do formato turístico vulgarmente designado por escapadinha).

Diz ainda que espera que os leitores deste blog vejam nele um exemplo e que se inspirem num estilo de vida mais regrado e saudável.