Numa iniciativa considerada inédita, o Bloco de Esquerda deu entrada no Tribunal Constitucional com um pedido de avaliação relacionado com os festivais de música electrónica, que se realizaram este verão em Portugal.
Depois de uma demorada análise, os festivais Boom, Neopop e Forte, fazem parte da shortlist entregue pelo Bloco de Esquerda e que tem como objectivo, avaliar o quão underground foi cada um destes eventos.
O Bloco de Esquerda justifica esta iniciativa tendo em conta "a crescente importância que estes festivais têm para franjas da população que mantêm estilos de vida dinâmicos e ousados."
Tal como noutras situações, o Bloco de Esquerda foi já criticado pelos outros partidos políticos - à excepção do PAN e do PCP que também tem um festival, recorde-se, o Avante - pois segundo os últimos, "não há necessidade de entupir o Tribunal Constitucional com questões tão superficiais."
Um especialista da área da música electrónica, António de Pastilha e Sá, já veio a público dizer que não faz muito sentido fazer este tipo de comparações, dado que cada festival tem a sua especificidade e que de certa forma, "cada um é underground à sua maneira".
Pastilha e Sá adianta que o Bloco de Esquerda tenta desta forma, piscar o olho à comunidade de música electrónica, um grupo que é frequentemente ignorado em todas as eleições, mas que representa uma porção significativa da população que vota em Portugal.
Visitem a nossa página de Facebook, aqui :)
No comments:
Post a Comment